O Brasil é um país com uma das maiores taxas de homicídios do mundo (28,9 homicídios por 100 mil habitantes, em 2015, de acordo com o Atlas da Violência de 2017 - IPEA/FBSP). Mas a maior parte desses homicídios atinge uma parcela bem específica de nossa sociedade: os jovens negros. E as taxas vêm aumentando ao longo do tempo. Foram 113,6 homicídios por 100 mil homens de 15 a 29 anos em 2015 (Atlas da Violência de 2017) e desses, aproximadamente, 77% são negros. “De cada 100 pessoas que sofrem homicídio no Brasil, 71 são negras” (Atlas da Violência, 2017, p. 30). Entre 2005 e 2015 "(...) houve um crescimento de 18,2% na taxa de homicídio de negros, a mortalidade de indivíduos não negros diminuiu 12,2%” (Idem, p. 31). Em suma mata-se muitos jovens e negros no Brasil. Você pode ajudar a mudar esse quadro chamando atenção da sociedade brasileira para esse problema e principalmente pressionando as autoridades para a criação de políticas públicas adequadas, inclusive um plano para redução de homicídios. Participe da Campanha Jovem Negro Vivo. Clique em "Entre em Ação" e assine o manifesto Jovem Negro Vivo. Mais informações: https://anistia.org.br/campanhas/jovemnegrovivo/
O Brasil é o país onde mais se mata no mundo, superando muitos países em situação de guerra.
Em 2012, 56.000 pessoas foram assassinadas no Brasil. Destas, 30.000 são jovens entre 15 a 29 anos e, desse total, 77% são negros. A maioria dos homicídios é praticado por armas de fogo, e menos de 8% dos casos chegam a ser julgados.
A morte não pode ser o destino de tantos jovens, especialmente quando falamos de jovens negros. As consequências do preconceito e dos estereótipos negativos associados a estes jovens e aos territórios das favelas e das periferias devem ser amplamente debatidas e repudiadas.
O destino de todos os jovens é viver.
Você se importa?
Eu me importo!
Quero que as autoridades brasileiras assegurem aos jovens negros seu direito a uma vida livre de preconceito e de violência. E priorizem políticas públicas integradas de segurança pública, educação, cultura, trabalho, mobilidade urbana, entre outras.
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