A maior parte da população brasileira se considera negra, mas também, a população negra é a que mais morre no Brasil. Segundo o Atlas da Violência 2017, a cada 10 pessoas que sofrem homicídio no Brasil, 7 são negras. E apesar dos altíssimos índices de homicídio de negras e negros, o tema é em geral tratado com indiferença na agenda pública nacional. Este gravíssimo quadro demonstra a falta de segurança pública para a população negra e a necessidade de cobrarmos do Estado brasileiro maior atenção para o tema. Mas para isso precisamos nos mobilizar! Os negros e negras do Brasil são maltratados, marginalizados, vítimas de preconceito e assassinados. A campanha Jovem Negro Vivo se encerra este ano e tem como objetivo pressionar o governo a estabelecer uma política nacional de redução de homicídios. Para isso a Anistia pretende coletar 100 mil assinaturas. Eu resolvi entrar para a campanha que quero colaborar com 300 assinaturas. Além de pedir sua colaboração, quero te convidar a fazer parte desta mobilização! Crie sua própria campanha e colete assinaturas para o manifesto da Jovem Negro Vivo. Saiba mais sobre a campanha no link: anistia.org.br/campanhas/jovemnegrovivo
O Brasil é o país onde mais se mata no mundo, superando muitos países em situação de guerra.
Em 2012, 56.000 pessoas foram assassinadas no Brasil. Destas, 30.000 são jovens entre 15 a 29 anos e, desse total, 77% são negros. A maioria dos homicídios é praticado por armas de fogo, e menos de 8% dos casos chegam a ser julgados.
A morte não pode ser o destino de tantos jovens, especialmente quando falamos de jovens negros. As consequências do preconceito e dos estereótipos negativos associados a estes jovens e aos territórios das favelas e das periferias devem ser amplamente debatidas e repudiadas.
O destino de todos os jovens é viver.
Você se importa?
Eu me importo!
Quero que as autoridades brasileiras assegurem aos jovens negros seu direito a uma vida livre de preconceito e de violência. E priorizem políticas públicas integradas de segurança pública, educação, cultura, trabalho, mobilidade urbana, entre outras.
Update your browser to view this website correctly. Update my browser now